"É um jardim de inícios; um jogo em que a prudência fica de fora; um salto em direção ao erro inventivo. É desenhar o som com os dedos. É um cortejo ao encontro. A música explora a ligação do som enquanto corpo material informe, a ligação entre o erro e a oportunidade, a utilização de fragmentos musicais como gavetas de começos. Reune influências da música experimental, noise e contemporânea que, juntamente com a artista visual, criarão um ambiente imersivo e enigmático. José Soares nos sopros e composições junta-se assim a José Diogo Martins no piano, ao contrabaixista Omer Govreen, João Lopes Pereira na bateria e a artista visual argentina Várvara Tazelaar. Para além da música contemporânea, as composições e imagens terão como pedra de toque textos de Gonçalo M. Tavares, Robert Musil, Gastón Bachelard, Clarice Lispector e Maria Gabriela Llansol."